Cerca de 300 alunos do 6º ano da rede municipal de educação participaram, nesta terça-feira (27), do 1º Encontro sobre a Erradicação do Trabalho Infantil. A atividade promovida pela prefeitura por meio da Secretaria da Educação aconteceu no Plenário Aldo dos Santos Pimenta, na Câmara Municipal de Vereadores, onde os alunos tiveram a oportunidade de assistir palestras ministradas sobre o trabalho infantil, pela Coordenadora Pedagógica Municipal, Valdirene Claudia da Silva Oliveira, professor Mayke Anderson Lima Nascimento, aluna Hingridy Aparecida Matias Silva, da Escola Municipal Cora Coralina e o aluno Keewen Souza Rodrigues, do Colégio Leopoldo Moreira. Vale destacar que, os palestrantes mencionados participaram, recentemente, do Comitê Estadual de Adolescentes pela Prevenção e Erradicação do trabalho Infantil, em Goiânia. Neste Comitê os alunos Keewen e Hingridy foram eleitos como representantes no Estado de Goiás, portanto, convidados e aptos a palestrar sobre o tema. Além de palestras, o encontro apresentou vídeos sobre a exploração infantil, dentre eles, “Vida Maria”, animação que virou referência ao tratar do trabalho infantil. O trabalho infantil é um dos mais graves problemas do país. De acordo com a Pesquisa Nacional de Amostra Por Domicílio (PNAD- 2015), mais de 2,7 milhões de crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos, estão em situação de trabalho no Brasil – no mundo, são 152 milhões estão no trabalho precoce.   Fique por dentro e denuncie! De acordo com a legislação, o adolescente só pode trabalhar a partir de 14 anos na condição de aprendiz. O trabalho infantil passa a ser definido desta forma quando a criança ou o adolescente (com idade inferior a 14 anos) passa a exercer uma função e ter responsabilidades de um adulto. Quem identificar alguma situação de trabalho infantil pode entrar em contato com o Disque 100 ou com o Conselho Tutelar meio do telefone 3658-3447.   Isso não é normal “É preciso que as pessoas entendam que a criança ou o adolescente contribuir para uma tarefa doméstica, como lavar o seu copo ou arrumar a cama, é uma coisa. Algo muito diferente e que não pode ser tolerado é a substituição de um adulto por uma criança em algum tipo de trabalho. Isso não pode ser encarado como natural”, observou a Coordenadora Pedagógica Municipal, Valdirene Claudia da Silva Oliveira. O trabalho infantil afasta crianças e adolescentes das brincadeiras, da escola e do desenvolvimento de cidadãos saudáveis, além de colocar sua integridade física e emocional em risco. Por isso, no Brasil, a lei proíbe o trabalho até os 13 anos. Dos 14 aos 16 anos, o adolescente pode atuar na condição de aprendiz, mas nunca em qualquer atividade insalubre (que coloque em risco o seu bem-estar, saúde e desenvolvimento).